MÃE
Com três letras a chamam
As vozes que a vida você deu
Entre essas que lhe falam
Humildemente estou eu.
Quando vim a este mundo
Embalou-me nos braços
Alimentando-me nos seios
Até meus primeiros passos.
Noites em claro passava
Para me dar atenção
Num gesto muito profundo
Que traz no seu coração.
Devo a você, mamãe querida
Muitas vezes, incompreendida
O gesto do seu amor
Por gerar a minha vida.
Paulo Reis
Publicado na antologia Livre Pensador, vol. II, da Scortecci Editora, 2004, p. 215.
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