Defesa Civil avisa que interdição na RJ-150 para ônibus e caminhões continuará até que o governo do estado faça a contenção da pista
Por Henrique Amorim, em A Voz da Serra
Desde o início do ano os usuários das linhas de ônibus que ligam o Centro ao distrito de Amparo e às localidades de Fazenda Velha e Alto do Schuenck têm que fazer baldeações na altura do quilômetro 6,5 da RJ-150 (Nova Friburgo-São José do Ribeirão). Parte da pista de sentido a Amparo cedeu com as chuvas fortes do início do ano e somente o tráfego de veículos leves está liberado por um desvio. E mesmo assim com o risco de pedras rolarem de uma encosta.
Desde o início do ano os usuários das linhas de ônibus que ligam o Centro ao distrito de Amparo e às localidades de Fazenda Velha e Alto do Schuenck têm que fazer baldeações na altura do quilômetro 6,5 da RJ-150 (Nova Friburgo-São José do Ribeirão). Parte da pista de sentido a Amparo cedeu com as chuvas fortes do início do ano e somente o tráfego de veículos leves está liberado por um desvio. E mesmo assim com o risco de pedras rolarem de uma encosta.
Aos passageiros dos ônibus sobram transtornos sempre que são obrigados a desembarcar de um coletivo, percorrer o trecho afetado da rodovia a pé (cerca de 200 metros) e, enfim, seguir viagem em outro ônibus. O contratempo, tanto na ida como na volta, segundo alguns passageiros, atrasa o trajeto em pelo menos dez a 15 minutos. O secretário municipal de Defesa Civil, tenente-coronel João Paulo Mori, disse na terça-feira, 7, que a interdição do trecho para veículos pesados (ônibus e caminhões)—determinada pelo órgão após vistoria no local—vai continuar por período indeterminado até que as obras sejam concluídas pelo governo do estado.
A Secretaria Municipal de Obras de Nova Friburgo vem atuando no quilômetro 6,5 com a retirada de blocos de pedras, limpeza dos taludes (planos inclinados) a fim de garantir a estabilidade do aterro e a captação das águas das chuvas. Paralelamente, equipes do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado (DER-RJ) iniciam intervenções no local a fim de realizar sondagens do solo e sustentação da pista. “Só depois da contenção é que a Defesa Civil vai liberar o tráfego para ônibus e caminhões no local”, garante o tenente-coronel Mori.
Moradores e usuários dos ônibus, contudo, garantem que a proibição vem sendo desrespeitada por caminhoneiros que utilizam o desvio normalmente. “Isso é um desrespeito com a população que volta cansada após um dia do trabalho, muitos com bolsas de compras, e que ainda tem que fazer baldeação. Dá pena ver o sofrimento de pessoas idosas, principalmente em dias de chuva. Se pelo menos as obras estivessem andando rápido, mas do jeito que está, acho que vai ser melhor os ônibus mudarem o trajeto para as estradas de barro paralelas”, conta a usuária Nilcenéia Alencar, revoltada com a situação no local.
O pior é que o problema no quilômetro 6,5 da RJ-150, próximo ao acesso ao Loteamento Parada Folly, no Amparo, não é novidade. Segundo moradores, a pista começou a apresentar fissuras em 2007 e a ceder após a tragédia do ano passado. Dessa vez, abriu-se uma grande cratera em meio a uma ribanceira.
O pior é que o problema no quilômetro 6,5 da RJ-150, próximo ao acesso ao Loteamento Parada Folly, no Amparo, não é novidade. Segundo moradores, a pista começou a apresentar fissuras em 2007 e a ceder após a tragédia do ano passado. Dessa vez, abriu-se uma grande cratera em meio a uma ribanceira.
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