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Estrada lavada pelas chuvas devido a pequenas barreiras.
Trecho próximo ao Bairro de Fátima, estrada para o
Ribeirão do Capitão. Foto: Marlon Rodrigues, em 2/3/2013. |
Sem esquecer as situações de
inundação e de
ignorantes exibindo som altíssimo em seus carros, São José do Ribeirão está passando por um dos piores momentos de sua história. E não é pouca história: a vila de São José do Ribeirão foi fundada oficialmente em 13 de outubro de 1857 (tem, portanto, 155 anos).
A praça padre Sebastião Gastaldi está em obras. Centro de lazer e socialização, além de espaço seguro para crianças (parquinho infantil) e para quem aproveitava horas de folga, a praça está interditada durante a realização de obras de remodelação. (Atualizado em 20/03/2013)
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Represa com as comportas fechadas e danificadas, sem funcionar
seu sistema de abertura pelo menos desde a tragédia de
janeiro de 2011. Foto: Marlon A. Rodrigues da Silva, em 27/01/2013. |
Também a tradicional
festa de São José (1° de maio) foi suspensa neste ano. será realizada no adro da Matriz.
(Atualizado em 9/4/2013)
Sem praça, sem festa de 1º de maio e sem o teatro na Sexta-feira Santa. O Grupo Teatral Patres também não realizará o espetáculo que há vários anos se realiza no adro Miguel Archanjo de Souza Azevêdo (a praça da igreja).
Para piorar, o campo de futebol (Estádio Municipal Luiz Carlos Lamy Campani) está abandonado desde a tragédia de janeiro de 2011.
Poucos meses antes da tragédia havia desmoronado um trecho da RJ-150, pouco abaixo da ponte sobre o córrego Machambomba, nas proximidades do entroncamento dessa rodovia com a RJ-146 (trevo de São José). Foram instalados redutores de velocidade (quebra-molas) no local, que está sem reparos desde então (fins de 2010).
Falando na RJ-150 (São José do Ribeirão-Nova Friburgo, via Amparo), a pavimentação com paralelepípedos (cerca de 4 km) não passa por manutenção há muito tempo. Alguns afundamentos de porte considerável já estão presentes na pista, que também está estrangulada pelo capim alto em suas margens. É bom lembrar que falta pavimentar um trecho (que também tem cerca de 4 km) entre a comunidade do Laranjal e a Fazenda Velha. A pavimentação desse trecho facilitaria o acesso à cidade de Nova Friburgo, além tornar a viagem mais barata, já que não há cobrança de pedágio.
A manutenção de estradas vicinais também tem deixado a desejar. Desde o trabalho realizado no início de 2012 por equipes da Secretaria Estadual de Agricultura e Pecuária do governo do Estado do Rio de Janeiro, apenas poucas e insuficientes intervenções foram realizadas. A falta de cuidados tem resultado na destruição do trabalho realizado em vários pontos. Pequenas barreiras desviam o curso da água para o meio da estrada carregando os pedriscos que haviam sido colocados na pista de terra batida.
Em setembro do ano passado um incêndio destruiu boa parte de área de floresta nas proximidades do centro urbano de São José.
Com a reativação da usina hidrelétrica, localizada cerca de 2 quilômetros abaixo da sede do Distrito, sem funcionamento adequado, acredita-se que agrave as inundações que acontecem na localidade. Se é fato ou não, há controvertidas opiniões. Mas uma certeza é absoluta: no período em que a represa esteve desativada (sem as comportas), o rio São José apresentava-se com seu leito mais profundo e com águas mais velozes, sem assoreamento.
A telefonia celular só funciona em determinadas áreas do povoado. Assim mesmo por puro acaso, pois a torre de telefonia que atende a região se localiza no Amparo, distrito de Nova Friburgo.
São José do Ribeirão também está abandonado no quesito segurança: é a única sede de distrito do município de Bom Jardim que não tem um posto policial.
Com a palavra as autoridades competentes que desejarem justificar ou explicar as informações aqui apresentadas.