sábado, 5 de fevereiro de 2011

Única vítima fatal em Bom Jardim foi resgatada no dia 17

Por Ana Amelia Mendes


Na segunda-feira, 17 de janeiro, o município de Bom Jardim registrou a primeira vítima da tragédia ocasionada pelas fortes chuvas na última quarta-feira (12). De acordo com o registro da Polícia Civil, o corpo encontrado às margens do rio que corta a localidade de Laranjal, o distrito de São José do Ribeirão é de Antônio Marcos Loureiro, de 32 anos.

A vítima foi encontrada pela comunidade e resgatada pelo Corpo de Bombeiros. Em seguida o corpo foi levado para o município de Nova Friburgo pela Polícia Militar para coleta de materiais.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Inundação em São José do Ribeirão - 2

Clique no ícone abaixo e veja fotos inéditas de São José do Ribeirão três dias após a inundação. Fotos exclusivas de O Bonde Blog. Proibida a reprodução por quaisquer meios.

Inundação em São José do Ribeirão - Bom Jardim - RJ - Parte 2

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Fotos da inundação em São José do Ribeirão

O coreto da praça Pe. Sebastião Gastaldi.
Clique no ícone abaixo para ver nossa coleçao fotos da enchente em São José. Se você tiver alguma fotografia e quiser colaborar com O Bonde Blog, envie o arquivo para marlon.ars@oi.com.br .

Inundação em São José do Ribeirão - Bom Jardim - RJ

Enchente gigante causa enormes prejuízos em São José do Ribeirão

Tudo aconteceu numa noite: madrugada do dia 11 para o dia 12 de janeiro de 2011. O rio São José, que passa por Amparo, distrito de Nova Friburgo, recebe seu principal afluente, o Ribeirão do Capitão, pouco antes de entrar na vila. O Ribeirão do Capitão, por sua vez, nasce perto de Mury, também em Nova Friburgo.

O enorme volume de chuva que se abateu sobre o município vizinho, causando um desastre terrível, desaguou nos rios da região, dentre os quais o rio São José. Assim foi que, por volta das duas da madrugada, o rio transbordou rapidamente, inundando várzeas, quintais, e em seguida residências, pontos comerciais, a praça, chegando ao segundo pavimento de grande quantidade de construções.

Vista parcial da praça Pe. Sebastião Gastaldi, no centro de
São José do Ribeirão.
A destruição e os enormes prejuízos eram inevitávies. O imenso volume de água subindo rapidamente era inimaginável. Pontes ruíram ( a de São José resistiu), casas desabaram, bambuzais inteiros foram arrancados, além de árvores e as próprias márgens dos rios e córregos da região. Automóveis, estoques e equipamentos de todo o comércio do centro da vila, móveis, roupas, alimentos, calçados, colchões, sofás e eletrodomésticos, enfim, tudo o que havia dentro e fora das habitações e das empresas foi destruído, carregado pelas águas ou danificado.

O rio subiu cerca de 8 metros acima do nível normal, ficando com 3 metros de profundidade, em média, na praça Pe. Sebastião Gastaldi.

Por pura sorte de uns e pela intervenção salvadora de outros, não houve vítimas fatais em São José. Mas foi por pouco que alguns escaparam.